Na Medida do Possível

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domingo, 26 de setembro de 2010

O Alienista


O Alienista

(Machado de Assis)

O Alienista é uma obra literária do escritor Machado de Assis. É um conto cuja história é como uma novela (exemplo de comparação). A maioria dos críticos considera a célebre obra um conto mais longo, causa da sua estrutura narrativa.
         Publicada em 1882, juntos ao Papéis Avulsos também em 1882.Para muitos, é considerado como o primeiro romance brasileiros do movimento realista.
         Fala sobre a história do Simão Bacamarte,médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Instalou-se em Itaguaí, onde Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas, para as suas pesquisas. (exemplo de zeugma)
         Machado de Assis,nascido em Rio de Janeiro,21 de junho de 1839,escritor brasileiro,amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional.Escreveu praticamente todos os gêneros literários.Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
        Em O Alienista já encontramos o Machado de Assis definitivo, dono e senhor de sua expressão, traduzindo em recursos de estilo certas características, por assim dizer, labiríntica do seu modo de pensar. Preocupado com a infidelidade das palavras, pesando-as, examinando-lhes as facetas, contra ou a favor da luz; escritor em quem, aparentemente, a linguagem é a preocupação maior, quando, na verdade, só houve preocupação de dar às idéias vestimenta adequada e autêntica.
        O narrador é em 3ª pessoa, portanto, onisciente. A intenção do narrador é a análise do comportamento humano: vai além das aparências e procura atingir os motivos essenciais da conduta humana, descobrindo, no homem, o egoísmo e a vaidade. A intencionalidade crítica do narrador não se reflete somente ao ser humano de forma geral. Ele critica, também, a postura do cientista e do extremo cientificismo do final do século XIX. Conseqüentemente, o narrador termina por criticar a Escola Naturalista.

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