Na Medida do Possível

Fique por dentro do que rolou na sala de aula, principalmente se você tiver dormido no meio dela...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Trabalho sobre figuras de linguagem e O Alienista


Pleonasmo é a repetição de palavras ou expressões inteiramente inúteis por nada acrescentarem ao que já foi dito, ou seja, presença de palavras supérfluas na frase. Por este motivo é considerado um vício de linguagem e recebe o nome de "Pleonasmo Vicioso".
Exemplos:  "sonhar um sonho"
                     "entrar para dentro"
                     "sair para fora"
                     "subir para cima"
                     "descer para baixo"
                     "ver com os olhos"
                     "andar com os pés", etc.
Obs.:  O Pleonasmo vicioso é também denominado perissologia.
Diferentemente do pleonasmo tradicional, esse deve ser sempre evitado.

Pleonasmo de amor

Nosso amor reinasse a cada amanhecer do dia.
Em cada porto em cada mar, és    meu almirante marinheiro.
Quero seu corpo vou fazer uso dele,
E se as pessoas não gostarem,
O problema é delas, é uma opinião    individual de cada um."
Podem até fazer um plebiscito popular.
Eu não tenho medo encarar cara a cara.
Quero mais é viver a vida ao seu lado
Quero que nosso prazer seja abismo sem fundo.
Vou me anexar junto a você.
Sem ter medo de ganhar grátis seu amor.
É uma escolha opcional minha
E se não entendeu nada
Eu vou retornar de novo,
Quero seu amor,
É com ele que me locomovo
Somos duas metades iguais
Parecemos até dementes mentais,
E para dar um acabamento final
Nesse poema sem razão
Eu e você um elo de ligação.
Vou comparecer pessoalmente.
Entrar para dentro do seu coração
Nunca mais sair para fora,
Vou gritar alto
Que te amo de amor,
Me apaixonei de paixão.

Sinestesia

Consiste em aproximar, na mesma expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Como na metáfora, trata-se de relacionar elementos de universos diferentes.

Observe:

Uma melodia azul tomou conta dá sala.
Sensação auditiva e Visual

A sua voz áspera intimidava a platéia.
sensação auditiva tátil

Senti saudades amargas.
sentimento sensação gustativa

Esse perfume tem um cheiro doce.
sensação olfativa e gustativa

Poema:

                 Sinestesia

o senso, assanhado, desafoga em fôlegos,
sopros, soluços e suspiros em oxigenação.
dissipa-se, ainda encabulado e espavorido,
de gravidades e abreviaturas adiadas;
de graças travessas de gostar, e desassossegos,
íntimos dos inícios, primeiros cios,
e de lendas futuras, assombração.
transita entre avanços e recuos,
saliências e reentrâncias,
açoites e beijos.
foge, escapa e finge
que não vê, não lê, não ouve, não arrepia,
não tem sede e fome, não fareja.
acautela-se, entocado e intocado,
há muitas estações e medos.
um cruzamento de rubricas,
impressões consangüíneas e
saudades pressentidas de
sedas, jasmins, liszt, letras e melados
latejam a vida em ficção rimada,
consentem em secretos silêncios confessos
e lambem as palavras,
comem os sons,
devassam os cheiros,
chupam os toques,
sugam as paisagens,
devoram os sucos,
escutam os desejos,
e esticam mil gozos
até o nó nas tripas, nas línguas
e nas meigas sílabas caladas.
Bete Peixoto

Jogo sobre sinestesia:

http://www.testesdeqi.com.br/jogo/sinestesia/


Colisão

O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:
  • "Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
  • "O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.

Trava-Línguas
*        Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
*        Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
*        Três prato de trigo para três tigres tristes!
*        A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
*        A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!
*        Atrás da porta torta tem uma porca morta.
*        A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.
*        A babá boba bebeu o leite do bebê.
*        Caixa de graxa grossa de graça.
*        Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.
*        Chega de cheiro de cera suja.
*        É preto o prato do pato preto.
*        O marteleiro acertou Marcelo com o martelo.
*        Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?


Repetição ou Paronomásia

Repetição ou paronomásia uma figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
Os trocadilhos constituem um dos recursos retóricos mais utilizados em discursos humorísticos e publicitários. Resulta sempre da semelhança fonética ou sintática de dois enunciados cuja conjunção, comparação ou subentendido (enunciado elíptico, não referido diretamente) cria um efeito inesperado, intencional ou não, aproveitando a sonoridade similar e o efeito de surpresa sobre o ouvinte ou o leitor da junção de significados díspares num mesmo contexto. Os trocadilhos mais frequentes são cacofonias em que uma determinada palavra é pronunciada de forma a parecer outra, geralmente com intenção humorística, maliciosa, obscena e/ou grosseira.

Exemplos:


Cruzadinha


1 -> Figura de Linguagem que consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes


2 -> Repetição desnecessária de um termo ou ideia.

3 -> Figura de linguagem em que há o uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras e seu uso não é intencional, ou quando causa um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem

4 -> Figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho ou repetição.




Resumo - O Alienista


   Doutor Bacamarte elegeu para suas atenções científicas o recanto psíquico e resolveu solicitar à Câmara de Itaguaí permissão para instalar na cidade uma casa de orates. A Casa Verde, assim chamada pela cor de suas janelas, foi inaugurada com muita pompa. 
   Os primeiros alienados começaram a povoar o hospício... No início, poucos; depois, em número maior. Dona Evarista sentiu-se preterida, e o sábio marido enxergou-lhe a dor... Compensou-lhe com uma viagem ao Rio de Janeiro... 
Crispim Soares, o boticário, era amigo e confidente do alienista. Certa feita, o doutor o mandou chamar. Crispim, cuja mulher viajara com D. Evarista, ficou preocupadíssimo e correu à Casa Verde. Na verdade, não havia notícias dos viajantes. Simão lhe confidenciara algo mais importante: ?Trata-se de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.? 
   A partir daí, instala-se o terror na cidade. A população assistiu, pasmada, ao recolhimento de Costa. Justamente ele, uma pessoa tão querida... Uma prima do Costa foi interceder por ele. E a pobre senhora, feita a defesa, acabou sendo recolhida à Casa Verdade.
   Muitos outros seriam recolhidos...  Literalmente, implantou-se o terror. 
Esperava-se ansiosamente por D. Evarista, na esperança de que ela minimizasse a fúria da ciência. Ledo engano!
Bacamarte era considerado um déspota. A rebelião era iminente. Lideradas pelo barbeiro Porfírio, cerca de trinta pessoas levaram uma representação à câmara, que negou qualquer interferência em assunto de natureza científica.  Os revoltosos partem para Casa Verde, com a intenção de destruí-la. 
Chega o regimento dos dragões para preservar a legalidade. Porfírio, então, discursa: ?- Não nos dispersaremos. se quereis Os nossos cadáveres, podeis tomá-los; mas só os cadáveres; não levareis a nossa honra, o nosso crédito, os nossos direitos e, com eles, a salvação de Itaguaí?. 
   O conflito era inevitável, os Canjicas fatalmente sairiam derrotados. Parte dos dragões, entretanto, aderiu aos revoltosos e, por fim, quase todos eles. A revolução triunfou. A câmara foi deposta e o barbeiro Porfírio foi nomeado ?protetor da vila em nome de sua majestade e do povo?. 
Crispim Soares, logo que soube da rebelião contra o alienista, fingiu-se de doente. Agora, sabendo que Porfírio fora à Casa Verde, imaginou que o alienista estivesse na iminência de ser preso, e o que seria dele como fiel aliado? Diante dessa situação, correu ao palácio do novo governo e manifestou sua adesão aos funcionários que o receberam. 
   Contrariando as expectativas, Porfírio procurou uma conciliação com a ciência.                           Conversou com o alienista e solicitou um ?alvitre intermediário? capaz de sossegar a população. Cinco dias depois, vários apoiadores do novo governo foram trancados na Casa Verde. Outro barbeiro, João de Pina, denunciava que Porfírio havia se ?vendido ao ouro de Simão Bacamarte?. João de Pina assume o poder, mas o governo do vice-reino mandou reforços que restabeleceram a antiga ordem em Itaguaí. 
   A Casa Verde, novamente sob a proteção do poder instituído, continuou abrigando os loucos de Itaguaí. Desta festa, o barbeiro Porfírio, Crispim Soares, o vereador Sebastião de Freitas e tantos outros foram recolhidos ao hospício. Foi uma coleta desenfreada.  ?Tudo era loucura?. Até mesmo D. Evarista, em quem o alienista enxergara uma certa ?mania santuária?, fora recolhida ao hospício.
   Certo dia, a população ficou assombrada. O alienista oficiara à câmara que os ?loucos? iam ser libertados. Ele concluíra que quatro quintos da população estavam alojados na Casa Verde. O fato estatístico contribuíra para se chegar à conclusão de que a teoria merecia ser revista. Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio ininterrupto das faculdades mentais. Houve muitas festas para comemorar o retorno dos antigos reclusos. A enfermidade, contudo, continuava existindo, e o médico estaria à busca dos novos loucos, segundo sua mais recente teoria... 
Restituiu-se a ordem. Os barbeiros, absolvidos, voltaram a seu trabalho. Os vereadores permitiram as novas pesquisas, mas votaram pela exclusão de suas próprias mentes, apesar dos protestos do vereador Galvão. Simão Bacamarte considerou esse vereador um cérebro organizado, e pediu licença à câmara para recolhê-lo, pedido que recebeu unânime aprovação. 
   Depois foi a vez do padre Lopes, da mulher do boticário... Passaram-se cinco meses e a Casa Verde alojava umas dezoito pessoas. Eram poucos os loucos, o que confirmava a nova teoria... O médico não afrouxava. 
   Algumas das principais pessoas da vila, contrariadas com a Casa Verde, chegam, secretamente, a pedir o apoio do barbeiro Porfírio, que se negou, confessando-se ambicioso ao tentar subverter a ordem dominante. Simão Bacamarte soube disso e mandou recolher o ex-revolucionário.
   Os loucos eram agrupados em classes, segundo a perfeição moral predominante. Em uma pessoa que padecesse de modéstia, por exemplo, ele aplicava uma medicação que lhe incutisse o sentimento oposto. E tudo era muito dosado, segundo o estado, a idade, a posição social do doente etc. Simão Bacamarte, aflito, reuniu os amigos, que apontaram nele as virtudes de um cérebro perfeito. O padre Lopes enfatizou que ele reunia inúmeras qualidades, realçadas pela modéstia. Foi a gota d?água. Simão Bacamarte recolheu-se à Casa Verde. Reunia em si a teoria e a prática. Em vão, a mulher, em lágrimas, o chamou. Dali a dezessete meses, o alienista morreu e foi enterrado com pompa e solenidade.

 
Resumo


   Doutor Bacamarte elegeu para suas atenções científicas o recanto psíquico e resolveu solicitar à Câmara de Itaguaí permissão para instalar na cidade uma casa de orates. A Casa Verde, assim chamada pela cor de suas janelas, foi inaugurada com muita pompa. 
   Os primeiros alienados começaram a povoar o hospício... No início, poucos; depois, em número maior. Dona Evarista sentiu-se preterida, e o sábio marido enxergou-lhe a dor... Compensou-lhe com uma viagem ao Rio de Janeiro... 
Crispim Soares, o boticário, era amigo e confidente do alienista. Certa feita, o doutor o mandou chamar. Crispim, cuja mulher viajara com D. Evarista, ficou preocupadíssimo e correu à Casa Verde. Na verdade, não havia notícias dos viajantes. Simão lhe confidenciara algo mais importante: ?Trata-se de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.? 
   A partir daí, instala-se o terror na cidade. A população assistiu, pasmada, ao recolhimento de Costa. Justamente ele, uma pessoa tão querida... Uma prima do Costa foi interceder por ele. E a pobre senhora, feita a defesa, acabou sendo recolhida à Casa Verdade.
   Muitos outros seriam recolhidos...  Literalmente, implantou-se o terror. 
Esperava-se ansiosamente por D. Evarista, na esperança de que ela minimizasse a fúria da ciência. Ledo engano!
Bacamarte era considerado um déspota. A rebelião era iminente. Lideradas pelo barbeiro Porfírio, cerca de trinta pessoas levaram uma representação à câmara, que negou qualquer interferência em assunto de natureza científica.  Os revoltosos partem para Casa Verde, com a intenção de destruí-la. 
Chega o regimento dos dragões para preservar a legalidade. Porfírio, então, discursa: ?- Não nos dispersaremos. se quereis Os nossos cadáveres, podeis tomá-los; mas só os cadáveres; não levareis a nossa honra, o nosso crédito, os nossos direitos e, com eles, a salvação de Itaguaí?. 
   O conflito era inevitável, os Canjicas fatalmente sairiam derrotados. Parte dos dragões, entretanto, aderiu aos revoltosos e, por fim, quase todos eles. A revolução triunfou. A câmara foi deposta e o barbeiro Porfírio foi nomeado ?protetor da vila em nome de sua majestade e do povo?. 
Crispim Soares, logo que soube da rebelião contra o alienista, fingiu-se de doente. Agora, sabendo que Porfírio fora à Casa Verde, imaginou que o alienista estivesse na iminência de ser preso, e o que seria dele como fiel aliado? Diante dessa situação, correu ao palácio do novo governo e manifestou sua adesão aos funcionários que o receberam. 
   Contrariando as expectativas, Porfírio procurou uma conciliação com a ciência.                           Conversou com o alienista e solicitou um ?alvitre intermediário? capaz de sossegar a população. Cinco dias depois, vários apoiadores do novo governo foram trancados na Casa Verde. Outro barbeiro, João de Pina, denunciava que Porfírio havia se ?vendido ao ouro de Simão Bacamarte?. João de Pina assume o poder, mas o governo do vice-reino mandou reforços que restabeleceram a antiga ordem em Itaguaí. 
   A Casa Verde, novamente sob a proteção do poder instituído, continuou abrigando os loucos de Itaguaí. Desta festa, o barbeiro Porfírio, Crispim Soares, o vereador Sebastião de Freitas e tantos outros foram recolhidos ao hospício. Foi uma coleta desenfreada.  ?Tudo era loucura?. Até mesmo D. Evarista, em quem o alienista enxergara uma certa ?mania santuária?, fora recolhida ao hospício.
   Certo dia, a população ficou assombrada. O alienista oficiara à câmara que os ?loucos? iam ser libertados. Ele concluíra que quatro quintos da população estavam alojados na Casa Verde. O fato estatístico contribuíra para se chegar à conclusão de que a teoria merecia ser revista. Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio ininterrupto das faculdades mentais. Houve muitas festas para comemorar o retorno dos antigos reclusos. A enfermidade, contudo, continuava existindo, e o médico estaria à busca dos novos loucos, segundo sua mais recente teoria... 
Restituiu-se a ordem. Os barbeiros, absolvidos, voltaram a seu trabalho. Os vereadores permitiram as novas pesquisas, mas votaram pela exclusão de suas próprias mentes, apesar dos protestos do vereador Galvão. Simão Bacamarte considerou esse vereador um cérebro organizado, e pediu licença à câmara para recolhê-lo, pedido que recebeu unânime aprovação. 
   Depois foi a vez do padre Lopes, da mulher do boticário... Passaram-se cinco meses e a Casa Verde alojava umas dezoito pessoas. Eram poucos os loucos, o que confirmava a nova teoria... O médico não afrouxava. 
   Algumas das principais pessoas da vila, contrariadas com a Casa Verde, chegam, secretamente, a pedir o apoio do barbeiro Porfírio, que se negou, confessando-se ambicioso ao tentar subverter a ordem dominante. Simão Bacamarte soube disso e mandou recolher o ex-revolucionário.
   Os loucos eram agrupados em classes, segundo a perfeição moral predominante. Em uma pessoa que padecesse de modéstia, por exemplo, ele aplicava uma medicação que lhe incutisse o sentimento oposto. E tudo era muito dosado, segundo o estado, a idade, a posição social do doente etc. Simão Bacamarte, aflito, reuniu os amigos, que apontaram nele as virtudes de um cérebro perfeito. O padre Lopes enfatizou que ele reunia inúmeras qualidades, realçadas pela modéstia. Foi a gota d?água. Simão Bacamarte recolheu-se à Casa Verde. Reunia em si a teoria e a prática. Em vão, a mulher, em lágrimas, o chamou. Dali a dezessete meses, o alienista morreu e foi enterrado com pompa e solenidade.


Grupo : Rafael, Eric,  Marco Túlio , Lucas , Victor, Isabella


























2 comentários:

  1. Parabéns,
    Vocês são feras, o trabalho ficou muito interessante...
    Adorei o jogo...

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  2. Ficou ótimo o trabalho de vcs!parabéns!

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