Na Medida do Possível

Fique por dentro do que rolou na sala de aula, principalmente se você tiver dormido no meio dela...

sábado, 17 de julho de 2010

Ameaçado

Opa! Sábado à noite e eu aqui, postando no blog!!! Não tem outro jeito, então vou postar um conto que eu mesmo fiz, espero que gostem.

Ameaçado
Matheus Morato

Alguns dizem que o mundo acabará em fogo, outros dizem que acabará em gelo. Depois desse dia, eu acho que o mundo acabará ameaçado.
Hoje era para ser um dia normal, eu desejava que fosse, ao menos uma vez eu queria que meu dia fosse monótono como todos os outros.
Acordei com o telefone tocando. Não deveriam ser 9h ainda e alguém já precisava de mim.
- Alô! – eu disse com uma voz que demonstrava sono.
- Cuidado. Hoje é um dia ruim... – a ligação caiu.
Poucos segundos depois, o telefone faz uns barulhos estranhos e em seguida explode. Saio correndo. Lembro-me de ter tropeçado, de ter caído, de ter machucado antes de a minha casa explodir. Sim, parecia que uma grande bomba havia sido lançada.
No final, parecia um buraco gigante perfurado na terra. Nada fazia sentido para mim, não podia ser verdade, mas era.
Olhei ao redor. Parecia o inferno. Era pior que o inferno. Eu via pessoas mortas espalhadas pela rua. Era uma coisa triste, parecia o cenário de um filme de terror.
Em um momento de loucura e desespero corri. Corri para sair daquele lugar, para salvar minha vida e para encontrar meu amor. Mas a cada rua que passava, ficava cada vez pior. Até encontrar a mulher mais bonita que existe jogada no chão.
Era o fim do mundo. Não havia outra explicação.
Ainda tinha esperanças, andei pela cidade à procura de outro sobrevivente, eu deveria encontrar mais alguém, a pessoa com quem eu falei no telefone deve estar viva.
À medida que andava, via casas destruídas, ruas demolidas, carros explodidos, animais mortos, e pessoas... Eu já estava enjoando e chorando.
Tive que procurar um lugar para dormir. Foi difícil mas consegui. À noite, tive sonhos apavorantes, tenho medo de pensar neles. Tenho medo de viver.
Meu celular toca.
- Alô! – atendi animado, mais alguém estava vivo afinal.
- Você está vivo.
- Sim, quem é?
- Que azar. Sou um aliado.
- Aliado? Contra quem?
- Contra a razão de todo essa desgraça.
- Quem fez isso?
- A minha espécie.
- O quê?
- Sou um alienígena. Minha espécie tem a missão de destruir cada célula do seu corpo.
- E por que eu estou vivo?
- Porque eu te salvei. Mas você morrerá.
- Quando?
- Em breve.
A ligação acabou. Eu estava realmente assustado agora. Alienígenas? É mentira, tem que ser... Meus pensamentos foram interrompidos por uma imensa nave mãe. Ela estava me procurando. E quando eu olho pra cima, vejo uma luz, uma imensa luz. A luz me puxa, eu não tenho como fugir. Entro na nave.
- Bem Vindo. – uma voz irritante fala.
- O que vão fazer comigo?
- Te torturar, para conseguir algumas respostas. – e quando disse isso, eu senti dor.
Depois de horas desejando a morte, eu morri. Tarde demais.

Música do post: Fireflies - Owl City http://migre.me/Y1Jn

Matheus Morato

10 comentários:

  1. O texto é muito interessante apresentando uma linguagem de fácil compreensão dos jovens.O texto cada vez mais atrai o leitor fazendo com que ele(o leitor) fique curioso para saber o final do texto,e com isso o leitor não consegue parar de ler até que chegue o final.

    O autor soube usar muito bem a lingua portuguesa para que seu texto fosse apreciado por todos.

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  3. Parabéns muito bom seu conto,adorei =D

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  4. Ficou Ótimo theus (:
    Camilla e Letícia

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  5. Matheus, seu conto ficou mto bom!
    Adoramos a tragedia, , esperamos ler mais contos seus por aqui!
    Beijos, Ana Flávia e Thaís!

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  6. Theeeeeeeeeeeeeus, amei. Lindo, muito lindo. Parabéns. =)

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  7. Parabéns!
    seu conto ficou muito interessante.

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  8. Está de parabéns . Continue assim beijao

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