Na Medida do Possível

Fique por dentro do que rolou na sala de aula, principalmente se você tiver dormido no meio dela...

sábado, 17 de julho de 2010

A Carta

E aí, como é que vai? Então, como todo mundo já sabe, pelo menos quem prestou atenção, a partir de agora estarei postando alguns contos feitos pelos alunos lá da sala, e o primeiro a ser postado será o da Aline.

A Carta
Aline Soares

Era sábado de manhã, Marina acordara super alegre, o dia estava lindo; os pássaros cantavam, as borboletas voavam e o Sol brilhava. Tinha tudo para ser um dia perfeito.
Marina levantou-se, tomou seu café da manhã, cuidou de seus animais: um cãozinho vira-lata mesclado, um casal de periquitos e um peixinho chamado Nemo que Marina adorava! Ela era veterinária e tinha um amor incondicional pelos animais; formou-se há dois anos e já havia montado sua clínica veterinária. Vivia uma vida tranquila, serena e aparentemente feliz. Para quem a vê, ela aparenta ser uma mulher feliz, mais com uma profunda tristeza no olhar.
Após cuidar de seus animais foi até a rua pois, estava quase na hora do jornaleiro passar; estava adiantada e enquanto esperava o jornal resolveu varrer a calçada.
Vassoura vai, vassoura vem e Marina avista um envelope fechado nominal a: "Minha fada madrinha". Era letra de criança e Marina resolveu abrir. Seus olhos se encheram de lágrimas, era uma carta escrita por uma criança que pedia a sua "fada madrinha" uma família, pois havia ficado órfão de pai e mãe e vivia em um orfanato. Marina lançou o olhar até o fim da carta que estava assinado por um garotinho chamado Caio e voltou a ler a carta; ficou comovida com a história. Marina até soluçava de tanto chorar.
Sem dúvida algo havia acontecido em seu passado; Marina estava muito mal. Então respirou, parou, pensou e entrou correndo em casa, trocou de roupa, pegou a bolsa e saiu. O trânsito estava lento, de dentro do carro Marina refletia; será que ela iria tomar uma decisão?
O cenário no qual Marina estava agora era de cidade grande: buzinas, fumaças, poluição. Ela pegou a carta e olhou o endereço do orfanato. Sem dúvida, o destino dela era o tal orfanato onde ficava Caio, o garotinho que havia escrito a carta. Após horas e horas no trânsito Marina finalmente chega ao seu local de destino.
Marina conversou com a recepcionista do orfanato que lhe contou que era muito raro eles receberem visitas. Depois de alguns minutos de conversa com a recepcionista, Marina foi visitar as crianças que ficaram radiantes com a surpresa. Caminhou em sua direção um garotinho, com os braços abertos e um sorriso no rosto. Marina deu um forte abraço e ele se apresentou como Caio. Ela brincou e conversou com as crianças que lhe contaram várias histórias. Marina tornou-se voluntária do orfanato e Daniela, a coordenadora contou-lhe que muitas vezes as pessoas levam as crianças, entregam para adoção e contam uma história diferente do que realmente aconteceu.
Com esplendorosa alegria, Marina assinou alguns papéis e voltou até o refeitório, onde se encontravam as crianças, para contar a Caio que ela o adotaria. Finalmente Caio teria uma família! Caio e Marina ficaram radiantes, a fada madrinha de Caio havia aparecido. Mal sabia Marina que estava adotando seu próprio filho que havia sido roubado na maternidade há 8 anos...

12 comentários:

  1. Muito bom o texto, super emocionante,adorei!!!

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  2. Esse conto é ótimo . Muito interessante . Vale a pena lê-lo.

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  3. Ótimo conto é interessante e prende o leitor até o fim!!!

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  4. essa eu gostei,é pequeno e interessante,muito melhor do que aqueles contos gigantes que fala demais e sem graça ainda

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  5. gostamos muito desse conto, vale a pena ler e nós recomendamos. Beijos, Thaís, Lorena, Ana Flávia e Carol! =DD

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  6. Adoramos o conto, ficou bem criativo... O final ficou ótimo!!! Stela e Fernanda

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